4 de novembro de 2008

Diálogo entre um amigo meu (que eu vou chamar de Felisbino aqui) e seu degerente:

Degerente: Você tem algum problema pessoal com o Agripino?

(Aqui cabem 2 notas: a primeira, estou usando nomes fictícios. Tá bom, eu sei que tá na cara mas é sempre bom avisar! A segunda é que a vontade do Felisbino foi de dizer "tirando o fato de ele ser incompetente e deixar o trabalho dele pros outros fazerem e ainda assim os degerentes acharem ele o máximo? Não, não tenho nada contra ele não." Mas como o mundo corporativo não convive muito bem com a sinceridade a resposta do Felisbino foi outra.)

Felisbino: Claro que não! Mas por que a pergunta?
Degerente: Não sei, no último email que você mandou pra ele eu achei que você foi meio agressivo.
Felisbino: Mas ele é quem veio me perguntar se eu estava de má vontade! Eu achei até que eu fui bem sutil. Eu pensei bastante pra escrever esse email justamente pra não parecer que eu estava sendo ignorante.
Degerente: Peraí... se você tem que pensar pra escrever quer dizer que tem alguma coisa entre vocês que não vai bem.

(Outra nota: agora o Felisbino aproveitou o momento pra desabafar. Ele já sabia que outra pessoa já tinha falado pro degerente dele que o Agripino era incompetente e hipócrita. E aí aproveitou a deixa pra falar tudo o que ele queria dizer, só que em tom de apelo.)

Felisbino: Então... assim... o que me incomoda um pouco é que eu tenho feito tudo o que é esperado pra minha função, e isso toma todo o meu tempo. Eu não tenho tido tempo para superar as suas expectativas e a dos outros (de)gerentes. Mas em parte isso acontece porque eu tenho ajudado algumas pessoas da equipe do Agripino a fazer tarefas que ele deveria fazer. Se eu fizesse o mesmo eu poderia conseguir muito mais tempo pra contribuir com coisas muito bacanas para nossa equipe.

(E aí, quando parecia que o degerente do Felisbino ia demonstrar apoio, pois lá no fundo ele sabe que o Felisbino está falando a verdade, ele lança o truque da bolinha.)

Degerente: Então... por que você não conversa com ele e com outras pessoas que exercem a mesma função que vocês? De repente ajuda bastante se vocês trocarem experiências e começarem a seguir o que estiver funcionando bem pra cada um.

Na hora em que eu ouvi essa história eu me lembrei de um desses emails de auto-ajuda, que conta a história de uma menina de 13 anos que é chamada pra cantar o hino americano mas na hora H fica nervosa e esquece a letra... e quando toda a platéia está prestes a vaiá-la o técnico de um dos times toma a iniciativa de ir cantar junto com ela, incentivando-a e trazendo o público junto. Isso é o que um líder de verdade faz!

Na situação pela qual meu amigo Felisbino passou o degerente dele, se fosse um líder de verdade, deveria ter pensado junto com ele uma forma de resolver o problema. Limitar-se a dizer "vai lá conversar com o cara e vê um jeito de copiar o que ele faz", sinceramente, não é papel de um líder. Ou estou enganado?

2 de novembro de 2008

O açougueiro e o cachorro

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.

Ele pegou o bilhete e leu: 'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?'

Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais. Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.

O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.

O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:

- Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!

A pessoa respondeu:

_ Um gênio? Esta já é a terceira vez nesta semana que este estúpido esquece a chave!!!


Moral Da história: você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns você estará sempre abaixo do esperado.

Autor desconhecido (contribuição da Nina)